Eterno Rêtorno – ERÊ
Este espetáculo trata da história da criação do Universo, da vida e do humano: seu processo de ciclos, de evoluções. Inicia antes do Big-Bang (15 bilhões de anos atrás) e se desenvolve até os dias atuais.
Fabio Vidal evoca ao palco um ERê, um ser mítico que assume os papéis de mensageiro, palhaço, bufão e divindade. Ele vivencia todas as contradições da existência humana sob diferentes aspectos – a morte e a vida; a infância e a velhice; o trágico e o cômico. Essa figura propõe uma reflexão sobre a criação do universo, o surgimento da vida, a evolução do homem e trajetória dele ao longo dos séculos.
Eterno Rêtorno – ERê se desenvolve a partir da união de três matrizes: 1- Teorias cientificas evolucionárias e cosmológicas; 2- da doutrina do Eterno Retorno de Nietzsche; 3- e da persona do ERÊ. A partir dessa conjunção a encenação narra e questiona, o processo evolucionário abordando, com humor, questões múltiplas como memória, vida, consumo, tempo, caos, verdade, liberdade, saúde, padronização, violência e ecologia através de metáforas corporais e poesias cênicas.
A proposta do ERê é conduzir o público, para uma viagem sobre o seu passado, gerando reflexão sobre o seu presente. A encenação trata de temas variados e diversos de interesses de pesquisadores de áreas distintas (física, matemática, cosmologia, química, ciências evolucionárias, história e artes). É indicado para estudantes pelo seu alto teor informativo.
Como pano de fundo toda uma estrutura lógica, informativa é criada desde o início do espetáculo, de onde a poesia, o nonsense e a crítica, surgem e se estabelecem. Eterno Rêtorno – ERÊ, estreado em 2003, já se apresentou em diversos festivais de teatro e circulou por todas as regiões brasileiras.
Ficha Técnica
- Fábio Vidal – Atuação, criação, direção.
- Marie Thauront e Fábio Vidal – Maquiagem.
- Fernanda Paquelet – Iluminação
- Móises Victório – operador de iluminação
- Produção – Ana Paula Vasconcelos e Júnior Cecon
- Fotos atuais: Alessandra Nohvais